domingo, 16 de agosto de 2015

Racismo e intolerância: quando poderemos, apesar da diáspora, sobreviver com nossos filhos?

É PURO PODER!
O movimento negro nos EUA tem um rosto e voz: Kendrick Lamar 

É julho. Um protesto contra a prisão de um menino de 14 anos movimenta Cleveland, Ohio. A policia chega com seu spray de pimenta e tenta dispersar a multidão. 

Não consegue. Todos se reúnem com seus traumas pelas mortes em confronto com a policia e intensificam a revolta:
“Nigga, we gon’be aldright/ Nigga, we gon’be alright/ We gon’be alright/ Do you  hear me, do you feel me? We gon’be alright”, entoam todos, o que pode ser mais ou menos assim:”Nego, vai fiar tudo bem. Você me ouve? Você me entende? Vai ficar tudo bem”.
Escutem:

É um visual de protesto e com poder sobre quem esta no conflito. É uma expressão de resistência e sobrevivência. Em entrevista o jovem Kendrick afirma que suas musicas refletem sim o momento de seu povo. “esta no sangue, entende. Porque sou Trayvon Martin. Eu sou todas estas crianças . Esta implantado no seu cérebro para que saia pela sua boca, assim que você vê pela TV. O incidente é só o estalo para mim”. 

E Trayron Martin tinha 17 anos e estudava em Stanford quando foi morto por um segurança que não foi preso, em 2012.

É consenso. Negros que vivem em certos bairros tem mais chance de ir para a prisão do que ir para a universidade. Negros representam, 50% da população carcerária e apenas  12% da população do pais.

A questão racial é o debate politico do momento nos Estados Unidos. É uma relação ruim, mas a relação de convivência, a experiência brasileira é muito pior.


Vivemos um momento de grandes questionamentos e como diz Harry Belafonte: lutamos por igualdade e esquecemos nosso filhos, hoje encarcerados ou mortos. Por um estado que ajudamos a reconstruir.